Die In Your Arms - Capítulo 33 (The End)

Ryan me olhava e parecia fazer um enorme esforço para falar, mas sem resultado. Ficamos um tempo lá e quando íamos embora me despedi.
- Tchau Ryan, to esperando você ficar bom logo. É sério hein, você ta fazendo muita falta. Te amo, viu? - dei um beijo na testa dele e caminhei em direção a porta.
- Eu te amo. - ouvi alguém sussurrar. (...)
 Me virei rápido, meu coração devia estar quase saltando da boca, eu mal podia acreditar no que tinha escutado. Olhei para Ryan e ele sorria torto. Me aproximei e perguntei:
- O que você disse?
- Eu te amo. - ele fazia bastante esforço para conseguir sussurrar.
- Eu sei disso -ri- Mas eu te amo mais. - eu estava chorando, de emoção, claro. 
 Ele sorriu. Fui embora com Justin, eu estava explodindo de felicidade. 
(...) Algum tempo se passou. 
 Era dia seis de outubro quando eu e Justin estávamos indo buscar Ryan no hospital. Ele havia recebido 'alta' para ir embora e eu nao podia estar mais feliz!
 Ryan ainda estava na cadeira de rodas e tinha alguns machucados no rosto, cicatrizes pra ser mais precisa. Fizemos uma pequena festa pra comemorar a volta de Ryan, estava tudo tao perfeito. 
 Algum tempo depois (...)
Era cedo quando acordei, Justin dormia ao meu lado e Ryan no quarto ao lado. Me levantei e fui em direção ao quarto das crianças, minhas crianças. Eu e Justin havíamos nos casado três anos atrás, parece complicado, mas foi tão simples. Nos reconciliamos e casamos, e hoje somos felizes como nunca havíamos sido antes.
 Ryan estava de namoradinha nova e morava com a gente. Meus filhos, Drew e Zola, chamavam Ryan de tio. E eu adorava isso porque nós realmente éramos irmãos, mas não de sangue. Eu e Ryan ainda éramos cirurgiões no hospital perto de casa, era maravilhoso salvar vidas todos os dias. (...)
 Era um dia normal no trabalho, cirurgias uma trás da outra. Justin tinha levado as crianças para passear já que eu ficaria o dia todo no hospital. Tudo indo bem até que chegou uma emergência no hospital. Eu, Ryan e mais alguns da equipe do hospital fomos para a área onde a ambulância chega. Era um acidente grave de carro, não haviam detalhes, apenas vários feridos gravemente. Nos separamos, cada um com um paciente, e fomos em direção a sala de emergência. Meu paciente era um homem, coberto de sangue, e na verdade nao me parecia muito estranho. Ele precisaria de uma cirurgia no cérebro pois havia um tumor e eu mesma faria essa cirurgia. (...) Estava preparando o paciente para a cirurgia e ele acordou.
- Nicole. - ele sussurrou. 
É, eu conhecia aquela voz.
- Sim?
- Eu te amo. - a princípio fiquei um pouco confusa.
Peguei um pano que havia ali perto e limpei o sangue do rosto daquele homem e tive uma surpresa um tanto desagradável. Era Justin. Meu marido, o homem da minha vida estava morrendo e eu nao havia me dado conta. Corri para a sala de cirurgia e aceleramos (ainda mais) o processo de preparação para começarmos a cirurgia. 
- Antes do anestesia, eu queria te falar uma coisa Nicole. -sussurrando-
- O que é? - meu coração estava apertado porque eu podia sentir a dor em seu olhar.
If I could just die in your arms
I wouldn't mind
Cause everytime you touch me
I just die in your arms
Oh, it feels so right
So, baby, baby... ♫ - quando ele chegou nessa parte da música, aplicaram a anestesia nele.
- Please don't stop boy ♫ - continuei cantando, com lágrimas nos olhos. 
 Logo começamos a cirurgia.  Um flashback veio em minha cabeça.
 *Flashback On*
- Ouve essa música. Ela vai ser nossa. - ele disse.
- Como assim?
- Sempre que você ouvir, vai se lembrar de nós dois. 
- Ai que coisa mais melosa.
- Não. É romantismo.
- Então. Romantismo é uma coisa melosa.
- Ai mas que menina mais chata. - ele começou a fazer cócegas em mim. Eu ria e pedia para que ele parasse, mas na verdade eu estava gostando daquilo. Ele parou em cima de mim e sorrimos.
- Ta ouvindo essa música? Quando ouvir ela, vai se lembrar disso também. - ele disse e logo depois me beijou. 
O melhor beijo da minha vida. Parei o beijo com dois selinhos e sorrimos de novo.
- Eu te amo, Nicole.- ele disse fazendo meu coração acelerar. Empurrei-o e sai correndo e rindo. Ele veio correndo atrás de mim...
(....)
- O que vamos fazer hoje?
- Trabalhar.
- Não, eu já te disse que explico pro meu pai.
- Você é um preguiçoso.
- Mas sou lindo, já disse.
- E eu já disse pra calar a boca.
- Porque você não faz isso pra mim? - ele disse me virando e me pressionando contra a pia. 
- Me larga. - eu disse tentando, sem sucesso, me soltar dos braços dele.
 Ele se aproximava cada vez mais. Tapei sua boca e ri.
- Ha-ha. Me beija agora. - eu disse num tom desafiador. Ele soltou uma das mãos da minha cintura e tirou minha mão de sua boca. Se aproximou e me deu um longo e calmo beijo. Sorrimos entre o beijo. Seu braço voltou a minha cintura enquanto eu brincava com seus cabelos. 
(....)
- Oi. - ele disse com voz de sono e cansaço.
- Oi, não queria te acordar. Foi mal.
- Não tem problema. - ele passou seu braço por baixo do meu pescoço e me abraçou. 
- Me leva em casa?
- Dorme aqui hoje.
- Você ta me estragando sabia?
- Porque? 
- A gente ta dormindo junto todo dia, vou ficar mal acostumada.
- Não tem problema.
- E se um dia você me largar de novo? 
- Eu não vou.
- Como tem tanta certeza?
- É porque eu te amo.
*Flahback Off*
 Quando me dei conta, havia acabado a cirurgia e havia sido um sucesso. Fui a procura de Zola e Drew e graças a Deus eles estavam bem, só tinham alguns arranhões e estavam assustados. Abracei os dois e tentei os acalmar. Levei-os em casa e Ryan ficou lá. Voltei para o hospital para ficar com Justin. Ele estava acordado, me sentei ao seu lado e senti um aperto no coração.
- Eu também te amo muito. - respondi começando a chorar.
- Obrigada por me salvar. - ele disse num sussurro muito fraco.
- Eu não deixaria você morrer.
  Me levantei para ir ao banheiro, quando voltei Justin não estava mais no quarto. Corri procurando ele, perguntava a todos os médicos mas nenhum sabia me responder. Depois de procurar muito, descobri que havia ocorrido uma complicação na cirurgia e ele havia sido levado de novo pra sala de cirurgia. Entrei na sala de espera, onde podíamos ver a cirurgia acontecer, e fiquei ansiosa para que tudo desse certo. Ele estava sendo reoperado pelo melhor neurocirurgião do hospital, isso me deixa mais tranquila. Estava tudo indo bem, até a pressão arterial dele começar a diminuir. Seu coração estava parando. Enlouqueci, comecei a bater no vidro e gritar implorando para que não deixassem ele morrer, e foi o que eles fizeram, ou tentaram. Os aparelhos apitavam sem parar enquanto os médicos, que eram meus amigos, se moviam rapidamente tentando salvá-lo. Quando percebi que não seria possível, comecei a cantar baixinho enquanto chorava.
Say you love me
As much as I love you, yeah
Would you hurt me, baby
Could you do that to me, yeah
Would you lie to me, baby
Cause the truth hurts so much more
Would you do the things that drive me crazy
Leave my heart still at the door
 Olhei de novo para os médicos e eles me olharam com olhar desesperado, ele havia morrido. Pude então ouvir um deles dizer "Hora do óbito: vinte e trinta e cinco (20:35)". Pus a mão no coração e não vi mais nada. (...)
The End
Me desculpem, de verdade. Demorei mesmo, e sim esse é o fim! 
"Ah mas você não colocou detalhes de como eles brigaram ou como eles casaram e etc" é, eu sei. Mas é que na verdade eu estava doida pra acabar essa história porque isso ta virando uma obrigação! Antes, eu fazia porque eu gostava, era como um passatempo, agora eu faço porque me sinto obrigada. Eu sei que vcs vao se sentir ofendidas com o que eu disse, mas eu cansei sério mesmo. Me desculpem de verdade mesmo! Amo vcs, beijos.

Die In Your Arms - Capítulo 33

 Ele se deitou, um pouco longe de mim. Mas acabei me aproximando até nossos pés encostarem um no outro. Dormi daquele jeito. (...) Acordei de madrugada e ele estava me abraçando, fingi pra mim mesma não ter percebido e voltei a dormir. 
 Acordei e Justin não estava mais na cama. Desci e o vi sem camisa preparando o café da manhã.
- Bom dia. - eu disse.
- Bom dia. - ele me olhou e sorriu.
- Ta fazendo o que?
- Tentando fazer panquecas iguais a sua.
- Só quero ver -ri-
- Vão ficar ótimas, espera só. 
- Se você diz...
 Ficamos em um breve silêncio.
- Vai no hospital hoje? - Justin disse.
- Vou sim, quer ir comigo?
- Claro. 
 Sorri torto e continuamos comendo as panquecas do Justin. Estava boas, mas eu não podia dizer isso a ele ou não viveria em paz. 
 Eu estava adorando o fato de que o Justin estivesse tentando me proteger, eu realmente tinha sentido falta disso. Mas mesmo assim, isso não diminuía a minha dor de saber que meu melhor amigo estava em estado grave no hospital. Falando no Ryan, íamos visitá-lo as 14h.
 As horas passaram rápido e chegou a  hora de ir ao hospital. Meu coração estava a mil com medo das novas notícias. 
Justin On
 Levei a Nicole no hospital, confesso que estava com medo das notícias porque isso teria um grande impacto sobre ela. Mas pedi a Deus que não fossem notícias ruins. Chegamos ao hospital, demos nossos nomes a recepcionista e fomos levado ao quarto onde Ryan estava, ainda inconsciente. Senti meio que uma dor no meu peito ao ver o olhar triste no rosto da Nicole. Lágrimas se acumulavam em seus olhos e era isso mesmo o que eu estava esperando, não queria que fosse assim, mas sabia que seria. Ela se sentou perto dele e o olhou, como quem implorasse para que ele abrisse os olhos ou ao menos sorrisse torto para ela. Fiquei tanto desnorteado, sem saber como ajudá-la. Talvez era melhor deixá-la a sós com ele, ou talvez não. E sou péssimo em momentos como esses porque não sei o que fazer. Então apenas fiquei parado, olhando.  [...] Ela conversava com Ryan, mesmo sabendo que ele não iria responder. Mas ainda tinha dúvidas se ele estava ouvindo ou não tudo aquilo. Só falava, e chorava. Fui para perto dela e a abracei, tentando confortá-la. Queria muito beijá-la, mas não era o momento certo para isso. 
- Calma, ele vai ficar bem. - tentei acalmá-la
- Mas e se ele não ficar? Eu não posso perder o meu melhor amigo, não posso!
- Olha pra mim -olhei em seus olhos- Você NÃO vai perdê-lo! Não vai.
 Ela simplesmente me abraçou e chorou mais. Ficamos um bom tempo lá. Ela continuava conversando com ele e ás vezes até ria do que falava. Ela foi 'contando' os momentos bons que eles tiveram enquanto eu a abandonei, na verdade eu a deixei ir. Me senti um tolo por ter deixado isso acontecer de novo, perdi muita coisa quando estive longe. Mas quer saber? Pretendo recuperar o meu tempo perdido. 
Justin Off
 Não sei quanto tempo havia se passado depois que chegamos no hospital. Tudo o que eu sabia fazer era chorar e falar com Ryan como se ele pudesse me ouvir ou responder. Fomos embora assim que o tempo de visitas havia acabado. Ryan morava só e seus familiares estavam em outro país, logo eles não sabiam de nada. Cheguei em casa e fui direito pro banho, estava cansada e queria dormir logo. Desci e Justin estava assistindo a TV, peguei um suco e me sentei na bancada. Ele me olhou e sorriu torto.
- Ta com fome? - ele perguntou.
- To sim, e você?
- Também, quer que eu peça comida chinesa?
- Seria uma boa -sorri-.
 Ele se levantou e foi em direção a geladeira onde tinham anotados os números de vários restaurantes, pegou um deles e ligou. Pediu a comida e ficamos esperando.
 Me sentei no sofá e ele se sentou do meu lado, passando o braço pelos meus ombros e me abraçando. Ele estava sem camisa então eu tinha uma ótima visão do seu peitoral e da sua barriga 'tanquinho', sorri torto. Coloquei minha mão esquerda sobre seu peitoral e pude perceber seu coração acelerado. 
- Ta nervoso? - olhei para cima para que pudesse enxergar seu rosto.
- Nervoso? Porque?
- Seu coração está acelerado. 
- Ta mesmo? Nossa, nem sei porque -sem graça-.
 Ri e voltei minha cabeça ao lugar. Passei a mão por sua barriga e pude sentir ele se arrepiar.
- Nossa, ta fortinho hein.
- To né? - ele disse tentando tirar minha mão de lá.
 Fingi não perceber e coloquei-a de volta, desta vez em seu peitoral.
- Senti sua falta - sussurrei.
- Eu também senti muito a sua falta. - ele disse, logo depois beijou minha testa. 
 Levantei meu rosto de novo e desta vez, o beijei. Aquele beijo calmo de sempre, aquele que faz o coração acelerar e faz você sentir um frio na barriga. Paramos o beijo com calma e nos olhamos. Ele sorriu, o que automaticamente me fez sorrir também. 
- Desculpa. - eu disse numa risada fraca.
- Te desculpar por que?
- Por ter te beijado, oras.
- Falar pra você que eu já tava querendo fazer isso faz tempo -sorri-.
 Sorri e me virei para a tv. Eu não estava trabalhando naquelas semanas, eram como férias de verão, só que era por causa do Ryan. Eu não conseguia operar depois do acidente, era como se tudo naquele hospital me lembrasse ele, já que desde a primeira vez que pisei lá, ele estava comigo. (...)
 Um mês se passou, eu ia no hospital ver Ryan todos os dias e ele estava se recuperando bem. Ainda não falava comigo, mas podia me ver e me ouvir, o que já é um bom começo, não é?
 Era quinta, eu e Justin estávamos praticamente morando juntos, decidimos então visitar Ryan. (...)
- Oi Ryan, tudo bem? Caralho, fica bom logo. To morrendo de saudades das suas baquices, dos seus beijos na testa. To com saudades também, de quando a gente assistia filmes juntos,  quando a gente operava juntos. É sério, fica bom logo. Não aguento mais ficar longe de vc, seu mané. -sorri com lágrimas nos olhos-
 Ryan me olhava e parecia fazer um enorme esforço para falar, mas sem resultado. Ficamos um tempo lá e quando íamos embora me despedi.
- Tchau Ryan, to esperando você ficar bom logo. É sério hein, você ta fazendo muita falta. Te amo, viu? - dei um beijo na testa dele e caminhei em direção a porta.
- Eu te amo. - ouvi alguém sussurrar. 
(...) Continua
 MEU DEUS, I'M SO SORRY!!!!
DEMOREI QUASE UM MÊS PRA POSTAR VCS DEVEM ESTAR ME ODIANDO EU SEI :(
EU TAVA COM UMA PUTA PREGUIÇA, NAO ME MATEM SERIO HAHA 
MAS ENTAO, POSTEI AI GLR <3