Die In Your Arms - Capítulo 32

(...) - Então, deixa eu desligar porque amanhã tenho que trabalhar bem cedo. Depois a gente se fala.
- Ok, estou esperando a resposta viu? -risos-
- Ta bom.
- Beijos, Boa noite.
- Boa noite.
 Desliguei e fui dormir.
(....)
 Era terça feira, 5:30 da manhã, 5:34 pra ser mais exata. Acordei e Ryan não estava em casa, me preocupei, ele nunca levanta antes de mim. Será que aconteceu alguma coisa? Talvez ele só estivesse no hospital, é. Talvez fosse só isso. Me arrumei e fui trabalhar. Procurei Ryan por todos os lugares, perguntando a todos que o conheciam e aos que não conheciam também. Nem sinal dele. Talvez quisesse tirar um tempo pra descansar, de mim. Ficar longe pra poder pensar, talvez ele estivesse cansado de mim. Afinal, todos se cansam de mim. Trabalhei o dia todo sem saber do Ryan. É, eu estava brava com ele. Porque ele não me disse nada? Enfim, estava pra terminar a minha última cirurgia do dia até receber uma notícia que não era boa, por sinal.  (....)
 - Nicole, o Ryan sofreu um acidente de carro. Ele está em estado grave em um hospital com atendimento avançado. 
 Paralisei. 
- Como assim acidente? Quando?
- Nessa madrugada ele veio aqui e parecia nervoso e eu disse para ele ir dormir um pouco, mas ao invés disso ele pegou o carro e saiu. 
- Só pode estar de brincadeira. - eu estava nervosa e chorando muito. Não sabia o que fazia, se chorava ou se corria e sumia. Só pensei em pegar meu carro e ir correndo pro tal hospital que tinham me falado. 
 E foi o que eu fiz, cheguei lá e logo me disseram qual o quarto que ele estava.  Fui vê-lo e meu coração doeu ao ver ele daquele jeito. Seu rosto estava quase todo deformado, algumas partes não tinham pele e quase se podia ver seus ossos. Meus olhos estava inchados e não conseguiam parar de chorar um minuto sequer. Ryan estava sedado, suas pernas estavam quebradas e sua barriga estava cortada. Deduzi então, que alguns cacos de vidro cortaram sua barriga e ele provavelmente, ralou o rosto no asfalto. Fora os problemas nos órgãos. Ele teve hemorragia em vários locais e seu pulmão ficou danificado por causa dos cortes que haviam nas costas. O carro teve total perda, mas isso não era importante. Meu melhor amigo estava deitado naquela cama de hospital, prestes a morrer. Ah, como eu queria que fosse eu. Queria pegar toda a dor dele e colocá-la em mim só para não vê-lo sofrer. 
 Me deitei na beirada da cama e cochilei um pouco. (...) Sonhei, ou melhor, tive pesadelos. Aquelas imagens do acidente dos meus pais não me saíam da cabeça. Eram horripilantes. Acordei pouco tempo depois e Ryan estava do mesmo jeito, imóvel. Queria poder abraçá-lo, queria que ele me desse um beijo na testa ou que me chamasse de idiota. Queria meu melhor amigo de volta. Chorei mais uma vez.
- Moça, o horário de visitas acabou.
- Mas ele é meu melhor amigo,  não posso ficar aqui?
- Sinto muito. 
 Me levantei.
- Ryan, fica bem logo seu mané. To sentindo sua falta. Quero seus beijos na testa, sua massagem no pé... É um pouco cedo pra sentir saudades, mas já me parecem anos. Você nem deve estar ouvindo, mas e daí né. Você sempre diz que eu sou uma louca que fala sozinha mesmo -ri fraco-. Fica bom logo, por favor. - eu chorava muito enquanto falava. Me 'despedi' e fui embora.
 Cheguei em casa e tomei um banho, a propósito fui pra minha casa mesmo. Não queria ficar no nosso apartamento já que cada coisa lá lembra ele. É, parece que ele já esta nessa situação a meses, mas pra mim parece mesmo. Eu não queria que ele ficasse assim, não queria. Eu preciso dele, preciso muito mesmo. Resolvi ligar pro Justin.
- Alô? 
- Oi Justin sou eu, a Nicole.
- Ah oi Nicole -pausa- Você ta chorando? O que aconteceu?
- O Ryan... -comecei a chorar de novo- Ele sofreu um acidente.
- Ai meu Deus, ele ta bem?
- Não, ele está em estado grave. - eu estava soluçando de tanto chorar-
- Você ta na sua casa?
- Sim.
- To indo aí. 
- Ta bom.
 Desliguei o telefone e chorei, chorei como um bebê. Não demorou muito e Justin chegou. Desci para abrir a porta. 
 Ele me abraçou forte, queria me confortar. 
 O abracei como se fosse o último dia da minha vida. Nossa, como senti falta daquele abraço, daquele perfume. Ainda chorando, tentei explicar o que tinha acontecido.
- Um médico do hospital disse que ele tinha ido trabalhar e parecia nervoso, ai ele disse pro Ryan ir dormir. Mas ele ficou nervoso, pegou o carro e saiu. Daí ele sofreu o acidente.
 Estávamos no meu quarto, sentados na cama e ele ainda me abraçava. Era o melhor abraço do mundo, na verdade estava empatado com o do Ryan. Ah, o Ryan. Tenho que confessar que estava adorando aquele momento com Justin, mas só de pensar que o Ryan estava todo machucado, meu coração de quebrava.
- E você foi no hospital vê-lo? - Justin perguntou.
- Fui.
- E como ele estava.
- Muito machucado. Algumas partes do rosto dele estavam sem pele, tinham cortes na barriga e nas costas e as pernas estavam quebradas. 
- Nossa. Não se preocupa, ele vai ficar bem. - ele me deu um beijo na testa, logo me lembrei do Ryan e comecei a chorar mais ainda. 
(....)
- Se quiser ir embora.... Não quero que se incomode comigo. - eu disse.
- Na verdade, eu queria te perguntar se você se importa que eu durma aqui hoje. Por favor, não diga que não. Você precisa de mim.
- Não, tudo bem. Eu vou ficar bem.
- De qualquer jeito eu vou ficar. Se você quiser eu durmo no chão.
- Não tudo bem, pode ficar. 
 Ficamos em um breve silêncio, apenas nos olhando. Aqueles cabelos loiros, aqueles olhos castanho mel. O olhar dele era, de longe, o mais lindo.  
- Mas então - quebrei o silêncio - quer comer alguma coisa?
- Quero sim.
- O que?
- Suas panquecas.
- Ta bom. 
 Descemos para a cozinha. 
- Tava com saudades das suas panquecas. - ele disse me olhando enquanto estávamos comendo.
- É?
- Aham.
- A Alice não faz panquecas tão boas quanto as minhas?
- Ela mal sabe fritar um ovo.
- Nossa. 
- Mas não vamos falar da Alice.
- Vamos falar de que?
- Hm... Então, ainda toca piano?
- Nossa, tinha até me esquecido desse piano. Não estou tendo tempo nem pra pensar direito.
- Por causa do hospital né?
- É... sinto até um pouco de saudades da minha vida de antigamente. Hoje em dia é tudo tão corrido.
- Imagino.
- Mas eu amo meu trabalho, amo mesmo.
- Hm. - ele me olhava, como se estivesse viajando em mim. E eu fiquei sem graça, claro.
- Então, você ta fazendo o que da vida?
- Trabalhando na empresa do meu pai.
- Pera, você ainda trabalha naquela loja?
- Não, não que isso. Eu trabalho na área dos negócios agora.
- Hm que chique.
- Que nada, da a maior dor de cabeça. Contas pra pagar, muita coisa pra resolver. Preferia ficar só atendendo pessoas do lado da garota que eu mais amo. 
- Hm, legal.
- Ta ficando sem graça, né.
- Aham.
- Já parei.
- Obrigada. - eu disse rindo. 
 Subimos para dormir. Eu chorei um pouco no banho, mas não deixei Justin perceber.  Me deitei na minha cama e Justin ficou sentado na beirada. 
- Deita ai, cara.
- Você não se incomoda?
- Não, se não fosse por você eu estaria chorando como uma doida. Te devo essa -sorri-.
- Obrigado. 
 Ele se deitou, um pouco longe de mim. Mas acabei me aproximando até nossos pés encostarem um no outro. Dormi daquele jeito. (...) Acordei de madrugada e ele estava me abraçando, fingi pra mim mesma não ter percebido e voltei a dormir. 
(....) Continua
Olá gatas do Brasil :)
Então, que tal? huaha
Aqui, eu tenho que avisar vocês que eu não estou mais avisando quando posto um capítulo novo porque isso da muito trabalho e sou preguiçosa ao extremo ://
Então, eu vou avisar só pelo tumblr ok? Quem não tiver tumblr coloca o link do ask nos comentários que eu aviso por lá pode ser?
Então é isso, beijinhos <3

Die In Your Arms - Capítulo 31

- Ah sim [...] Então sobre o que conversaram?
- Sobre a possibilidade de você e Justin voltarem.
- É? E qual é a possibilidade?
- Em porcentagem é 90%
- Porque 90%?
- Porque só pelo jeito que vocês se olham da pra ver que se amam.
- Para de falar bobagem.
- Não to falando bobagem. 
- Ta sim.
- Você voltaria com ele? 
 Fiquei em um breve silêncio.
- E então? - ele me apressou.
- Não sei, Ryan. - olhei para ele. - Sinto muita saudades mesmo, mas ele fez muita sacanagem comigo.
- Você o ama?
- Amo.
- Então porque se limita tanto? 
Silêncio[...]
- Você nem deixa as pessoas se aproximarem de você. - ele continuou.
- É, eu sei.
- Da uma chance pro seu coração.
- Não é tão fácil como parece.
- Se você cair, eu vou estar aqui pra te levantar. - ele disse me olhando.
 Sorri e beijei sua bochecha. [...] Chegamos em casa e tomei banho. Preparei alguma coisa para comermos já que o restaurante foi em vão. Arroz e batata frita, nada melhor!  
- Ryan, vem comer! 
- Já vai. 
 Me sentei no sofá com meu prato e um copo de coca cola. Coloquei em um filme qualquer e logo depois Ryan se sentou do meu lado.
- Qual o nome do filme? - ele perguntou.
- Não lembro, mas é de terror.
- Ver filme de terror enquanto está comendo não é uma boa ideia. - ele disse pegando o controle.
- Gay!
- É nojento!
- Gayzinho!
- Cala essa boca e come. 
- AU AU! - imitei um cachorro.
 Rimos.
- Bobona. 
- Manezão! 
- Cala a boca. 
- Vou mesmo, so porque quero comer.
 Comemos e dormimos.
[...]
 Acordei e me assustei quando vi que já eram quase três da tarde. Mas era domingo então tinha o dia de folga. Me levantei e fui direto pra cozinha.
- Bom dia, Ryan.
- Boa tarde né!
- Ah, tanto faz.
- Porque acordou tao tarde? Fiquei sem almoço.
- Você poderia ter feito, você tem mãos pra isso. - pisquei pra ele.
- Grossa.
- Nem sou.
- Não te comeram direito essa noite né.
- Panaca.
  Rimos.
- E ai, resolveu o negócio lá do Justin? - ele perguntou se sentando na bancada.
- Ainda não.
- Hm. Aqui, tem umas 4 chamadas no seu celular, olha lá.
 Peguei meu celular e tinha mesmo, era um número que eu não conhecia, então resolvi ligar para saber quem era. Chamou, chamou, chamou. Quando ia desligar a pessoa atendeu.
- Alô? - era uma voz grave.
- Eh, é que tem algumas chamadas desse número aqui no meu celular, quem fala?
- Marcelo.
- Eh.... - fiquei sem palavras. - Desculpa, foi engano.
- Não espe... -desliguei-.
 Fiquei assustada e confusa. Como ele tinha conseguido meu número? E porque ele estava me ligando? Voltei pra cozinha tentando disfarçar minha expressão e funcionou.  Ficamos a tarde toda vendo filmes e comendo, como de costume. 
O domingo foi grande e por incrível que pareça, estava ansiosa para voltar ao hospital. 
 Justin On
Fiquei o dia inteiro esperando ela ligar, não tirava o celular de perto e cada minuto o olhava para ver se tinha algo novo. Uma sms, uma chamada perdida, qualquer coisa. Mas pensando bem, é claro que ela não ligaria. Ela me odeia, e esta com toda a razão. Eu também me odiaria se fosse ela. Eu fui um idiota, isso é óbvio, mas me arrependo. Me arrependo muito mesmo. Mas arrependimento não vai trazer ela de volta, infelizmente. O jeito era conquistá-la devagar. E se fosse preciso, faria isso todos os dias (...).
 Justin Off
Era segunda, quatro e meia da manhã. Eu estava dormindo até ouvir um bipe. Era uma emergência no hospital; dois homens e uma mulher haviam sido atacados por um leão. Me levantei e Ryan também, tínhamos sido bipados ao mesmo tempo, como sempre. Nos arrumamos rápido e fomos para o hospital, correndo como loucos. Chegando lá, passaram apenas alguns minutos até a ambulância chegar com uma das vítimas. Um homem, o mais machucado por sinal. Seu braço estava quase totalmente dilacerado. Ryan e mais alguns residentes ficaram com ele. Já eu, fiquei com a mulher. Ela estava com a barriga aberta e haviam alguns órgãos expostos. Levei-a para uma sala para poder examiná-la melhor, com ajuda de alguns residentes e internos.
- O leão fugiu de um zoológico? - perguntei a um interno que estava com o prontuário da paciente.
- Não, o leão era meu. - ela respondeu se dirigindo a mim.
- Ah é? - me assustei.
- É. Aquele idiota do Paul gritou como uma mulherzinha e assustou o Kirby.
- Kirby é o seu leão?
- É, ele é meu melhor amigo faz 15 anos agora eles vão tirá-lo de mim! - ela estava chorando e desesperada.
- Fica calma, nós vamos cuidar de você agora. - eu disse. - Preparem a sala de cirurgia.
 Nove cansativas e exaustivas horas de cirurgia. Não que eu nunca tenha trabalhado mais que isso em uma sala cirúrgica, mas era uma cirurgia simples, coisa não muito empolgante. Tudo havia saído como o planejado. Me encontrei com Ryan na lanchonete algum tempo depois.
- Que sufoco! - ele disse.
- Né, que loucura essa mulher ter um leão de estimação.
- Pensando bem, não é uma loucura.
- É claro que é, porque não seria?
- Pensa comigo; talvez ela estivesse solitária e nenhum homem a quisesse, ela não teve escolhas. - ele disse rindo.
- Pode até ser, mas não tinha como ser um animal mais exótico? Tipo um gorila? -risos-
- Bem pensado.
- Deixa eu ir ver como a dona da confusão está indo. - fui pra sala onde ela estava.
 Ela parecia perfeitamente bem, haviam alguns arranhados em seu rosto, mas nada grave. 
- Então, como se sente? - perguntei.
- Meu melhor amigo vai ser tirado de mim, e você me pergunta se eu estou bem?? - ela gritava.
- Fica calma, você não pode ser mover muito por causa dos pontos.
- QUE SE DANEM OS PONTOS, EU QUERO O KIRBY. - ela começou a gritar mais alto e a se mexer na cama.
 Corri para perto e tentei a segurar enquanto pedia socorro, mas foi em vão. Todos os seus pontos se abriram e fiquei coberta de sangue. 
- EMERGÊNCIA!! - gritei enquanto tentava estabilizá-la novamente.
 Ryan veio correndo até a sala e puxou a maca para levar a sala de emergência. Fui também.
- Nicole, deixa comigo. Vai se trocar.
- Não, esse caso é meu!
- VAI LOGO!
 Fiquei um pouco chateada por ele ter pegado o meu caso, mas fiz o que devia fazer. Me troquei e fui procurar um caso pra mim, já que Ryan tinha roubado o meu. Fui cuidar de um esquizofrênico.
- Bom dia, eu sou a Dra. Hunt e vou cuidar de você hoje.
- Eles querem me pegar! Eles estão vindo me pegar.
- Fica calmo, não tem ninguém vindo te pegar.
- ELES QUEREM ME PEGAR! NÃO DEIXA ELES ME PEGAREM!!
- Senhor, fica calmo. 
 Ele se mexia na cama e colocava as mãos nos ouvidos como se não quisesse ouvir nada. Injetei um tipo de calmante nele e ele pegou no sono.
- Cara, hoje não ta fácil. - disse pra mim mesma. 
 E então o dia passou, mais um dia cansativo e complicado. Ryan ficou no hospital e fui embora. Tomei banho e me arrumei para dormir. Vi um papel na minha escrivaninha, era o número do Justin. Pensei um milhão de vezes se ligaria ou não. Decidi que sim. 
- Alô? - minha voz devia estão tão trêmula que nem sei.
- Olá, com quem falo?
- Nicole Hunt. E eu, com quem falo?
- Justin Bieber. 
- Ah, oi Justin.
- Pensei que não iria ligar.
- Mas liguei -ri-
- É, que milagre -ri- Então, tudo bem?
- Tudo sim e com você?
- Melhor agora....
- Então...
- Então..
- Não tenho o que falar. - eu disse envergonhada. Era como se tivéssemos apenas 13 anos de novo. Tímidos e sem muito o que dizer.
- É, eu sei que ainda é segunda, mas sei lá.... Você não gostaria de sair comigo qualquer dia desses? 
- Mas você ta com a Alice.
- Não, a gente terminou de vez agora. 
- Hm, não sei posso te dar a resposta depois?
- Tudo bem.
- Então, deixa eu desligar porque amanhã tenho que trabalhar bem cedo. Depois a gente se fala.
- Ok, estou esperando a resposta viu? -risos-
- Ta bom.
- Beijos, Boa noite.
- Boa noite.
 Desliguei e fui dormir.
(...) Continua
Então caras, vocês reclamaram que estava com poucos detalhes e pá. Deixa eu explicar pra vocês: coloquei sem detalhes porque este capítulo seria o último e eu ia começar uma nova história. Mas como vocês gostam de detalhes, vou continuar essa história por mais tempo. E outra coisa que eu queria falar é que esse capítulo foi quase que totalmente inspirado em Grey's Anatomy , mais especificamente, na 6ª temporada e na 8ª temporada :)
 Outra coisa: Como algumas sabem, depois que mudei meu user pela primeira vez não parei com nenhum huhaua mas agora parei com um que é @imsexylieber. Então vocês podem mantar mentions me cobrando os capítulos novos e etc por lá, ok? 
Meu ask é esse: ask.fm/wh0sderek
Meu tumblr é o mesmo: sociedadedasbeliebers.tumblr.com
E meu msn é: belieberforevers2@live.com (quase nunca entro, mas ok)
Então é isso, um beijo s2

Die In Your Arms - Capítulo 30

Uma semana se passou, eu e Justin brigamos de novo. O motivo? Descobri que ele tinha ficado com a Alice enquanto estávamos brigados. Ryan estava me ajudando a superar tudo. Ele me fazia rir, me deixava feliz apesar de tudo. Quando eu estava muito mal, ele dormia na minha casa e ficávamos acordados anoite toda rindo e brincando. Ele era, definitivamente, meu melhor amigo. E aqueles beijos que ele me dava na testa, ah esses eram os melhores. Eu sentia falta do Justin, claro, mas depois de tudo o que ele fez não sei se quero voltar a vê-lo de novo [...]
 Um ano se passou.... 
Eu já tinha vinte anos e já era residente no hospital. Cada dia lá era uma lição de vida, aqueles pacientes me mostravam coisas maravilhosas, coisas que minha mãe não pode me ensinar. Eu e Ryan estávamos morando "juntos" já que a maior parte do tempo estávamos no hospital, nos horários livres íamos para o apartamento que estávamos dividindo.
- Vamos? - chamei Ryan.
- Não vou hoje.
- Porque não?
- Vou ficar de plantão.
- Ah, tudo bem então.
- Se cuida. - ele disse e deu o típico beijo na minha testa.
- Você também.
 Fui pra casa. 
 Ryan On
 Fiquei de plantão no hospital. Fiquei um pouco preocupado com a Nicole sozinha em casa, mas precisava daquelas horas extras. Atendi casos horríveis na emergência, mas nada que eu nunca tivesse visto. [..] Nicole chegou logo cedo no hospital com olheiras. 
- Bom dia. - beijei sua testa.
- Bom dia. 
- Passou a noite chorando né? - passei o dedo em suas olheiras.
- Como sabe?
- Suas olheiras...
- Mas passei corretivo nessa porra.
- Não adiantou.
- Ótimo. 
- Então, vamos ao trabalho?
- É pra já!
Ryan Off
 Trabalhamos o dia todo, milhões de casos diferentes e decidimos sair para jantar. Fomos em casa e nos arrumamos.
- E ai, como eu to? - perguntei.
- Horrorosa. - ele disse sério.
- To falando sério.
- Eu também. Tira esse pedaço de pano e veste uma roupa descente. To vendo a tua bunda toda.
- Ta de brincadeira, né Ryan?
- Não! Anda logo.
- Para de drama.
- Então a gente não vai sair.
- Argh, chato. - bati o pé até meu quarto e vesti outro vestido, pouco mais comprido. - Ta bom agora?
- Melhorou. Agora vamos.
- Mané. - bati em sua cabeça. 
 Fomos pra um restaurante bem chique, já que não saíamos muito. Nos sentamos e ficamos conversando sobre assuntos do hospital, como sempre. Me virei para olhar em volta e vi o Justin. Ele estava mais lindo do que nunca, aqueles cabelos loiros num moicano, aqueles olhos castanhos... Senti um frio na barriga, as malditas 'borboletas no estômago' mas fingi não ter o visto. 
 Fiquei conversando com Ryan sem prestar muita atenção, mas quando olhei de novo ele também olhou. Foi como em Crepúsculo quando a Bela olha para o Edward pela primeira vez e eles se apaixonam. Só que era mais forte que isso, desviei o olhar e fiquei um pouco sem graça. Olhei para Ryan e continuamos conversando.
- Ryan, vou no banheiro. 
- Ta bom. 
 Me levantei e fui, me olhei no espelho e depois dei de cara com a Alice.
- Oi Nicole, o que faz aqui?
- Vim jantar com um amigo, e você? 
- Vim jantar com o Justin.
- Ah, que legal. Fiquei sabendo que estão namorando, é verdade?
- Não não. Justin diz que não sirvo para namorar. - ela disse meio triste. Pela primeira vez na vida senti pena dela.
- Ah cara, parte pra outra então.
- Não mesmo.
- E porque não? - perguntei.
- Eu o amo, demorei muito tempo pra conseguir ele de volta.
- Mas ele nao a ama.
- Com sabe? Ele te disse?
- Não, a gente não se fala faz mais de um ano.
- Nossa, me esqueci que estou falando com a ex namorada dele. Me desculpa.
- Desde quando começou a gostar de mim/
- Depois que comecei a me espelhar em você pra conquistar o Justin.
- É mesmo?
- É, e cara é muito difícil ser metade do que você foi pra ele.
- Não é bem assim. 
- É sim Nicole, você foi a namorada perfeita pra ele. [..] Acredita que as vezes, no sexo, ele grita seu nome?
- O que...
- Eu não o culpo por isso, você foi uma pessoa maravilhosa pra ele. Ele ainda te ama e não te esqueceu, queria muito ser como você.
- Que isso Alice. -envergonhada- Não sou lá essas coisas. Não faça como eu, não deixe ele escapar. 
- Queria conseguir.
- Você consegue. Tenho que ir. - aquele maldito nó na garganta apertou, meu coração estava acelerado. 
 Cheguei na mesa meio trêmula e Ryan estava um pouco confuso.
- Ryan, vamos embora?
- Mas a comida acabou de chegar.
- Pede pra embrulharem sei lá. 
- Ta bom, só deixa eu ir no banheiro.
- Ta. 
 Escorei a minha cabeça nas mãos enquanto esperava Ryan. De repente alguém se sentou na minha frente, devia ser Ryan.
- Vamos? -paralisa- 
- Olá. - aquela voz grossa me fez estremecer e ficar sem palavras. - Quanto tempo.
- O que ta fazendo aqui?
- Não finja que não me viu. 
- Porque ta aqui?
- Também senti sua falta. 
 Fiquei em silêncio.
- Você está linda. - Queria poder dizer "Você também está Justin" mas não podia me render de novo. 
- Obrigada. 
- Ta namorando o Ryan?
- Não, somos melhores amigos. 
- Hm, legal. 
- E você, ta namorando a Alice?
- Não, eu sei que ela me ama e etc mas ela não é meu tipo.
- Qual é seu tipo?
- O seu. 
- Para.
- Desculpa.
 Silêncio de novo. 
- Então, o que fez nesse tempo? - ele tentava puxar assunto de qualquer jeito.
- Ah, virei residente naquele hospital perto da minha casa.
- Ainda mora lá?
- Mais ou menos. Eu e Ryan compramos um apartamento mais perto pra ficar mais fácil, mas vou lá quanto tenho tempo.
- Hm legal. 
- É, tenho que ir.
- Ah, tudo bem. Aqui meu número se quiser me ligar. - ele me entregou um papel cheio de números e seu nome.
- Ta bom, obrigada.
- Foi bom te rever. 
 Apenas sorri e me levantei. Eu e Ryan fomos embora e eu estava em choque. 
- Nicole! Ta tudo bem?
- Ta sim.
- O que você conversou com o Justin?
- Ah, coisas bobas...Pera ai, você viu ele lá?
- Claro, vocês demoraram bastante. Me sentei na mesa dele com aquela loira lá e a gente trocou umas idéias.
- Ah sim [...] Então sobre o que conversaram?
- Sobre a possibilidade de você e Justin voltarem.
- É? E qual é a possibilidade?
- Em porcentagem é 90%
- Porque 90%?
- Porque só pelo jeito que vocês se olham da pra ver que se amam.
- Para de falar bobagem.
- Não to falando bobagem. 
- Ta sim.
- Você voltaria com ele? 
 Fiquei em um breve silêncio.
[...] Continua
Ta ai amores, me perdoem pela demora (já expliquei no último post). Comentem e espalhem a fanfic, ok? 
Um beijo s2

Me desculpem

Nossa, to até com medo huahauha 
 Desculpem mesmo por ter ficado taaaaaanto tempo sem postar. É que me deu uma preguiça tão grande que pensei até em excluir o blog (não me matem), sérião.
 Mas eu voltei e já vou postar o próximo capítulo.
 A essa altura eu já devo ter perdido várias leitoras e não as culpo porque é muito ruim ficar esperando tanto tempo..
 Espero, de coração, que vocês não me odeiem e continuem lendo a história.
 Um beijo ♥