20º Capítulo

- (risos) Justin, como você é bobo. - eu disse me virando pra ele. Rimos e ficamos deitados de conchinha vendo TV, até que peguei no sono. Acordei bem cedo com meu celular tocando. Era um número desconhecido. Atendi.
- Larissa?
- Sim, quem fala?
- Sou uma amiga.
- Letícia?
- Não, Mellanie.
- Ah qual é Mellanie, o que você quer a essa hora?
- Só quero te dar um recado, amiga.
- O que é?
- Fica de olho no seu boyfriend, tá? Ele ta te traindo. - Fiquei em silêncio. Não porque queria, mas porque não tive forças para responder. - E é comigo.
Me preparei para responder e quando eu finalmente consegui, ela havia desligado. Meu coração acelerou e eu chorei. Chorei baixo, tentando não acordá-lo. Ele dormia como um anjo, ou talvez como pedra. Nem o meu celular tocando o acordou. Fiquei horas sentada na cama e me lembrei da frase que minha mãe me disse quando eu tinha uns 5 anos: "Não deixe que lhe roubem o que você tem de mais precioso". E eu havia deixado, eu deixei que ela roubasse o Justin de mim. Chorei mais. Justin se mexeu na cama e abriu os olhos. Ele se levantou num pulo, ficando sentado, quando me viu chorar.
- Princesa, o que foi? - Ele disse secando minhas lágrimas.
- Não é nada.
- Eu te conheço e sei que você não chora atoa, me conta o que aconteceu.
- Você devia saber. - Eu chorava tanto que as palavras saíam meio engasgadas. Ele não disse nada, apenas me abraçou.
- Não sei do que você esta falando. Me conta, por favor.
- A Mellanie acabou de me ligar..- Engasguei mais uma vez - E disse pra eu deixar de ser otária.
- Mas porque?
- Ela me disse que vocês ficaram.
- Como é? Ela te disse que eu te trai com ela?
- Sim. - eu disse me soltando dos braços dele. Fui para o banheiro esperando que ele viesse atrás de mim, e ele realmente veio.
- E você acreditou?
- Eu não sei ainda, to confusa Justin. - eu estava encostada na pia, me olhando no espelho. Olhando o inchaço dos meus olhos, eles haviam chorado por duas horas sem parar.
- Não é possível...Você vai acreditar nela? Logo nela?
- Eu já disse que to confusa - eu disse me virando para ele. Eu so conseguia chorar. Ele chegou perto de mim para me beijar e eu virei o rosto.
- Você tem que acreditar em mim.
- Eu preciso pensar.
- Ta bom. - Ele pegou as coisas e foi embora. Me sentei na cama, no lugar onde ele estava sentado e chorei. Chorei até pegar no sono e sonhar com minha mãe. Eu podia vê-la de longe e ela dizia "Filha, não deixe que as pessoas invejosas destruam sua felicidade. Você tem que acreditar nele." e depois ela havia sumido. Acordei umas 19h um pouco assustada. Eu estava sozinha em casa. Fui na cozinha preparar alguma coisa para comer, mas voltei só com algumas bolachas e um copo de leite com toddy. Fui para a sala e liguei a TV. Faria qualquer coisa para não pensar no Justin, no que tinha acontecido de manhã. Coloquei em um canal e uma reportagem falava dele. Quando eu ia mudar, algo me chamou a atenção.
"O astro adolescente, Justin Bieber, foi visto chorando na varanda de sua casa. Ele parecia desesperado e inconsolado"
Meus olhos se encheram de lágrimas. Ele chorava por minha causa? Ou havia acontecido algo com ele? Decidi que não ligaria de forma alguma. Mas não resisti, peguei o celular e liguei.
- Alô?
- Quem é? - ele perguntou, como uma voz de choro que fez uma de minhas lágrimas escorrerem por meu rosto.
- Sou eu, Justin. - eu respondi, chorando.
- Ah, oi. - pude perceber que ele tentava parar de chorar.
- Aconteceu alguma coisa?
- Se aconteceu alguma coisa? Não, é só que a menina que eu amo não acredita em mim. É só isso.
- Justin..
- Eu não acredito que uma invejosa vai acabar com tudo o que a gente viveu! - fiquei em silêncio, chorando. - Eu te prometi que eu não ia deixar ela fazer isso, mas você tem que cooperar também.
- Vem pra cá?
- To indo.

JUSTIN MODE ON

Eu chorava como um louco, pude ver um fotógrafo bater uma foto minha e logo depois um monte de pessoas gravando. Mas eu não estava nem aí, eu tinha coisas mais importantes para me preocupar. Eu estava perdendo minha pequena. Eu estava perdendo a mulher da minha vida. Meu telefone tocou, e quando eu vi aquela foto dela no visor, meu coração acelerou. A foto dela que eu mais gostava. Atendi [...] Entrei no carro em direção a casa dela. Sequei as lágrimas, mas continuei com os olhos e nariz vermelhos. Eu havia chorado o dia inteiro. Bati na porta e ela, chorando, atendeu e pediu que eu entrasse.
- Entra. - entrei e parei atrás dela. Ela fechou a porta e me abraçou, com toda a sua força.
- Amor, você precisa acreditar em mim. - Eu sussurrei em seu ouvido. Ela beijou meu pescoço e disse
- Eu acredito.
- Pensei que eu fosse te perder.
- Nunca.
- O que fez você mudar de opinião?
- Eu tive um sonho com minha mãe e ela me disse: "Filha, não deixe que as pessoas invejosas destruam sua felicidade. Você tem que acreditar nele." E eu sei que ela sabe de tudo o que está acontecendo, ela esta aqui comigo. - Ela disse, colocando a mão em seu coração. Eu sorri e a abracei.
- Princesa.
- Sim?
- O que aconteceu com sua mãe? Não precisa contar se não quiser. - eu perguntei, me arrependendo imediatamente de ter tocado nesse assunto. Seus olhos se encheram de lágrimas.
- Minha mãe era uma ótima mulher. Ela cuidou de mim quando eu morava no Brasil. Ela era a mãe que todos sonham em ter. Quando meu pai viajava para fora do país e eu sentia falta dele, ela me abraçava e dizia para eu me acalmar porque, quando eu dormisse, eu iria encontrá-lo nos meus sonhos e iria matar a minha saudade. E eu dormia tranquila, e na maioria das vezes, eu o encontrava mesmo. Mas meu pai sempre voltava, cheio de presentes e eu ficava feliz. Quando eu tinha sete anos, minha mãe teve uma parada cardíaca. Mas ela não voltou. Ela se foi e levou um pedaço do meu coração. Eu vim morar aqui com meu pai e a Letícia também veio. Quando eu ia me deitar, eu sempre olhava para uma foto dela e chorava. Meu pai ouvia e ia até meu quarto. Ele dizia o mesmo que ela disse muitas vezes: "Filha, fica calma. Quando você dormir, você vai encontrar sua mãe, nos seus sonhos." E eu a encontrava. Sempre. Mas ela nunca voltava com presentes. Eu nunca mais pude sentir o seu abraço. Dois anos depois da morte dela, eu ainda chorava todas as noites. E meu pai sempre me dizia a mesma coisa. Hoje, eu ainda sonho com ela. Mas não é sempre. Ainda sinto falta do cafuné que ela fazia em mim quando eu tinha pesadelos. Sempre vou sentir saudade dela. Eternamente. Por isso que, quando fiquei sabendo do que aconteceu com meu pai ontem, eu entrei em pânico. Eu não queria perder meu pai do mesmo jeito que perdi a minha mãe. - Ela chorava muito. E eu, tolo como sou, não pude dizer nada para confortá-la. Apenas a abracei.

GATINHASSSSSSSSSS
TUDO BEM? RSRSRS
EAE, GOSTARAM? :)))))
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BJOSSSS

4 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAANW, continua logo (:

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  2. caraaa, chorei nesse post suasuaisu maaais girl

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  3. liiiinda comecei a ler sua história e estou amando ! séeeeeerio ! *-* eu também escrevo uma caso você queira ler, ia ser muito legal ! um beijo e amei amei amei amei

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